Comentários para a Liturgia do Mês de Janeiro de 2023

Dias 31 e 01 – Santa Maria, Mãe de Deus

 

Neste dia, a liturgia coloca-nos diante de evocações diversas, ainda que todas importantes. Celebra-se, em primeiro lugar, a Solenidade de Santa Maria, Mãe de Deus: somos convidados a contemplar a figura de Maria, aquela mulher que, com o seu “sim” ao projeto de Deus, nos ofereceu Jesus, o nosso libertador. Celebra-se, em segundo lugar, o Dia Mundial da Paz: em 1968, o Papa Paulo VI propôs aos homens de boa vontade que, neste dia, se rezasse pela paz no mundo. Celebra-se, finalmente, o fim e o recomeço de um ano civil: uma caminhada percorrida de mãos dadas com esse Deus que nos ama, que em cada dia nos cumula da sua bênção e nos oferece a vida em plenitude.

 

Dias 07 e 08 – Epifania do Senhor

 

A liturgia deste domingo celebra a manifestação de Jesus a todos os homens… Ele é uma “luz” que se acende na noite do mundo e atrai a si todos os povos da terra. Cumprindo o projeto libertador que o Pai nos queria oferecer, essa “luz” encarnou na nossa história, iluminou os caminhos dos homens, conduziu-os ao encontro da salvação, da vida definitiva.

 

Dias 14 e 15 – 2o Domingo do Tempo Comum

 

A liturgia deste domingo coloca a questão da vocação; e convida-nos a situá-la no contexto do projeto de Deus para os homens e para o mundo. Deus tem um projeto de vida plena para oferecer aos homens; e elege pessoas para serem testemunhas desse projeto na história e no tempo.

 

Dias 21 e 22 – 3o Domingo do Tempo Comum

 

A liturgia deste domingo apresenta-nos o projeto de salvação e de vida plena que Deus tem para oferecer ao mundo e aos homens: o projeto do “Reino”.

 

Dias 28 e 29 – 4o Domingo do Tempo Comum

 

As leituras deste domingo propõem-nos uma reflexão sobre o “Reino” e a sua lógica. Mostram que o projeto de Deus – o projeto do “Reino” – roda em sentido contrário à lógica do mundo… Nos esquemas de Deus – ao contrário dos esquemas do mundo – são os pobres, os humildes, os que aceitaram despir-se do egoísmo, do orgulho, dos próprios interesses que são verdadeiramente felizes. O “Reino” é para eles.