Comentários para a Liturgia do Mês de Fevereiro

Dias 01 e 02 – Apresentação do Senhor

 

         O nascimento de Jesus nos dá a face humana de Deus, homem como todos nós, nascido de mulher, submisso às tradições da lei. A eucaristia que celebramos é Jesus que continua a estar no meio dos homens e a reunir todas as vozes em um só louvor e ação de graças ao Pai. Maria, com seu silêncio e meditação, nos ensina como acolhê-lo, reconhecê-lo e oferecê-lo.

 

Dias 08 e 09 – 5° Domingo do Tempo Comum

 

A vida cristã não consta só de palavras, mas é uma expansão e um enriquecimento para si e para os outros. Por isso, nos importa darmos no hoje de nossa história uma expressão concreta à palavra que penetrará no nosso espírito e realizarmos uma obra que tenha o verdadeiro sabor da palavra que ouviremos…

 

Dias 15 e 16 – 6° Domingo do Tempo Comum

 

         A lei de Cristo é a novidade de amor que não conhece limites. A eucaristia é a mais verdadeira e perfeita expressão desta nova lei. Não há eucaristia se não há amor. Se uma comunidade não se ama, falta vida ao sinal, realiza-se um ato sem interioridade. Se não há a tendência para a unidade do amor, “a ceia” que fazemos reduz-se a mero legalismo exterior.

 

Dias 22 e 23 – 7° Domingo do Tempo Comum

 

         Só um amor sem fronteiras é cristão. Só se estivermos prontos a “partilhar” o pão, podemos receber a nossa parte de alimento. Deus só aceita a nossa eucaristia se for sinal do nosso amor aberto a todos os homens e a todo mundo, mas sobretudo aos que nos são próximos. Como Cristo, que se dá no sinal do pão a todos os que o buscam, também o cristão deve encontrar na eucaristia o modo como deve doar-se.

 

Dia 26 – Quarta-feira de Cinzas

 

Ao iniciarmos o Tempo Quaresmal somos chamados à conversão e consequentemente, às práticas quaresmais como o jejum, a esmola e a oração. Iniciamos também em nosso país, a Campanha da Fraternidade, que neste ano de 2020, tem como tema Fraternidade e Vida: dom e compromisso e como lema, Viu, sentiu compaixão e cuidou dele.

 

Ofertório: A consciência de que somos cinzas, ainda que cinzas amadas por Deus, é o que nos faz ver como do nada, tudo pode vir a existir; se crermos que, no Cristo Salvador, nossos pecados são aniquilados…